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Plano econômico do governo será apresentado primeiro às centrais sindicais

O novo pacote do governo Dilma Rousseff para estimular a economia, que será lançado amanhã (15), será apresentado primeiro para representantes de seis centrais sindicais, em uma reunião marcada para antes da cerimônia oficial de lançamento das medidas. As informações foram confirmadas pela Secretaria Geral da Presidência. Na última semana, já havia sido informado que empresários teriam uma conversa com integrantes do alto escalão federal prévia à apresentação pública do Plano de Políticas de Compras Governamentais.

Participará da conversa o ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, um representante do Ministério da Fazenda ainda não confirmado e membros da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), da Força Sindical, da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), da União Geral dos Trabalhadores (UGT) e da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB).

Segundo a CUT, à tarde haverá uma nova conversa com Carvalho para aprofundar o debate a respeito do Programa Nacional de Estabilização e Manutenção do Emprego no Setor Privado (Pneme). A proposta, apresentada no último dia 6 pelas centrais ao ministro, é inspirada em uma iniciativa alemã de criação de uma fonte de arrecadação para garantir que vagas não sejam fechadas em momentos de dificuldade econômico. Segundo o modelo dos representantes dos trabalhadores, 10% da multa prevista no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) seria destinado ao fundo.

Para o presidente da CTB, Wagner Lopes, a reunião é uma resposta ao pedido das centrais sindicais de participar da elaboração do plano, representando os interesses dos trabalhadores. Porém, a reunião será “apenas uma apresentação, sem possibilidade de alterar as medidas previstas. Queríamos ter discutido e não conseguimos”, lamenta.

O Plano de Políticas de Compras Governamentais contempla uma série de medidas, entre elas a concessão para a iniciativa privada de pelo menos cinco portos, 50 mil quilômetros de rodovias, 12 mil quilômetros de ferrovias e cinco aeroportos. A expectativa do governo é atrair cerca de R$ 60 bilhões em investimentos. O governo deve anunciar, ainda, um plano para redução do preço da energia elétrica e desoneração da folha de pagamento das empresas privadas.

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