Quem tinha R$ 1 mil na conta do FGTS em 1999, hoje teria R$ 1.340,47 pela correção da TR. Com a inflação, o valor chegaria a R$ 2.586,44
Publicado por Renata Sá Teles Canassa - 5 horas atrás
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O
partido Solidariedade protocolou, na tarde de ontem, ação no Supremo
Tribunal Federal para pedir a suspensão imediata da utilização da Taxa
Referencial (TR) na correção das contas do Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço (FGTS) e a substituição por um índice inflacionário, como o
IPCA. O relator da ação será o ministro Luís Roberto Barroso, que
analisará o pedido de liminar para alterar daqui para frente a correção
das contas do FGTS pela inflação e não mais pela TR.
Como
relator, Barroso será o responsável por ouvir todas as partes
interessadas, preparar um relatório e levar o caso para julgamento no
plenário, o que não tem prazo para ocorrer. Conforme o partido, a ação
vai questionar a aplicação da TR a partir de 1999 na correção das
contas. A estimativa, diz o pedido, é de que as perdas cheguem a 88,3%
em cada conta.
Alguém que tinha R$ 1 mil na conta do FGTS em
1999, hoje teria R$ 1.340,47 pela correção da TR. Com a aplicação de um
índice inflacionário na correção, o valor chegaria a R$ 2.586,44. “As
diferenças de correção vêm gerando uma perda de bilhões de reais para os
trabalhadores desde 1999”, afirma em nota o presidente do partido,
deputado Paulo Pereira da Silva, conhecido como Paulinho da Força. “É o
maior roubo da história do país”.
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