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APOSENTADORIA POR INVALIDEZ DEVE SER PAGA A PARTIR DA CITAÇÃO DO INSS

Fonte: STJ - 14/03/2014 -  Adaptado pelo  Guia Trabalhista   O termo inicial para o pagamento da aposentadoria por invalidez , quando ausente o requerimento administrativo, deve ser a data da citação do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Esse entendimento foi adotado pela Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em julgamento de recurso especial admitido como representativo de controvérsia.  Os ministros verificaram que há precedentes do Tribunal no sentido de que a data da apresentação do laudo pericial em juízo determina o termo inicial do benefício concedido na via judicial, quando ausente o exame médico na via administrativa.  Apesar disso, o colegiado seguiu a posição mais recente, adotada pela Quinta e pela Sexta Turmas, segundo a qual, “o termo inicial dos benefícios previdenciários, quando ausente prévia postulação administrativa, é a data da citação” (AgRg no Ag 1.415.024).  A Segunda Turma (que compõe

DEFINIDA A INCIDÊNCIA DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE SALÁRIO MATERNIDADE

Fonte: STJ - 13/03/2014 -  Adaptado pelo  Guia Trabalhista A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) definiu, por maioria, que incide contribuição previdenciária (RGPS) sobre o salário maternidade . Por unanimidade, afirmou que a contribuição também incide sobre o salário paternidade . No mesmo julgamento, cujo relator foi o ministro Mauro Campbell Marques, os membros da Primeira Seção concluíram que não incide contribuição previdenciária sobre o aviso prévio indenizado, terço constitucional de férias (gozadas) e importância paga nos 15 dias que antecedem o auxílio-doença. Em relação às duas últimas verbas, o julgamento também foi por maioria. A decisão foi proferida no julgamento de recursos especiais envolvendo uma empresa de equipamentos hidráulicos e a Fazenda Nacional, nos quais se discutia a incidência de contribuição patronal no contexto do Regime Geral da Previdência Social (RGPS). Os recursos foram submetidos ao regime do artigo 543-C do Códig

NAO RETORNO AO TRABALHO POR MAIS DE 30 DIAS. CONFIGURA ABANDONO DE EMPREGO

Fonte: TRT/GO - 17/03/2014 -  Adaptado pelo  Guia Trabalhista O Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (GO) manteve decisão de primeiro grau que reconheceu o abandono de emprego de técnica de enfermagem de um hospital e prescrição do prazo bienal para ajuizamento de ação trabalhista. Conforme os autos, a trabalhadora teve seu benefício previdenciário de doença ocupacional vencido em maio de 2009 e não retornou ao trabalho dentro do prazo legal de 30 dias. O hospital alegou que após o término da concessão do benefício previdenciário, a técnica de enfermagem deixou de comparecer ao serviço sem justificar suas ausências, o que configurou o abandono de emprego em 5/6/2009. Alegou também que não existe nexo de causalidade entre a doença que acometeu a obreira e o trabalho por ela executado. Já a trabalhadora alegou que o ônus da prova do término do contrato é da empregadora e diz que foi induzida a permanecer em casa após a cessação do benefício previdenciário.

DIÁRIAS PARA VIAGEM E AJUDA DE CUSTO

Salário é a parte fixa estipulada como contraprestação de serviço, enquanto remuneração são as demais parcelas que integram os rendimentos do empregado por força do contrato de trabalho e da atividade exercida.   Integram a remuneração do empregado não só a importância fixa estipulada bem como as gorjetas, comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagem e abonos pagos pelo empregador, consoante determina o artigo 457, § 1º da CLT .   O §2º do art. 457 da CLT dispõe que não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias para viagem que não excedam de 50% (cinquenta por cento) do salário percebido pelo empregado, ou seja, uma vez excedido este percentual, o valor total passará a integrar o salário.   VERBAS QUE INTEGRAM REMUNERAÇÃO   Integram a remuneração do empregado: Gorjetas; Comissões; Percentagens (adicionais); Gratificações ajustadas; Diárias para viagem, quando exceden

INDENIZAÇÃO ADICIONAL DEVIDA NA DESPEDIDA ANTES DA DATA-BASE

A Lei 6.708/79 e a Lei 7.238/84 , ambas no artigo 9º, determinam uma indenização adicional, equivalente a um salário mensal, no caso de dispensa sem justa causa no período de 30 dias que antecede a data-base.   Lei 7.238, de 29 de outubro de 1984: Art. 9º - O empregado dispensado, sem justa causa, no período de 30 (trinta) dias que antecede a data de sua correção salarial, terá direito à indenização adicional equivalente a 1 (um) salário mensal, seja ele optante ou não pelo Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS. QUEM TEM DIREITO   Apenas tem direito aquele empregado que for dispensado sem justa causa pelo empregador e desde que ocorra dentro do prazo de 30 dias antecedentes à data-base. Em qualquer outra situação de dispensa, a indenização não será devida.   OBJETIVO   A indenização adicional foi instituída visando proteger o empregado economicamente quando dispensado sem justa causa às vésperas do mês de negociação da sua cat

Ditadura ou capitalismo selvagem: quem roubou o nosso queijo?

Corrado Gini foi o italiano que inventou a métrica da desigualdade de renda entre as pessoas: quanto mais perto de 1, mais desigual o país: quanto mais perto de 0, menos desigual é o país. O que tem a ver o coeficiente ou índice de Gini com os 53 mil assassinatos anuais no Brasil? O seguinte: os países de capitalismo evoluído, distributivo e altamente civilizados (Dinamarca, Noruega, Japão, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Holanda, Bélgica, Coreia do Sul etc.) não só contam com melhor distribuição de renda (ou seja: com alta renda per capita – Gini em torno de 0,25 e 0,35) como possuem, em regra, baixíssimo índice de violência: menos de 2 assassinatos para cada 100 mil pessoas. Quanto mais distribuição de renda (quanto mais igualdade material entre todos), menos concentração da riqueza nas mãos de poucos e menos violência. Dentre os países com capitalismo evoluído, os EUA são um dos mais violentos: quase 5 assassinatos para cada 100 mil pessoas. A desigualdade de ren

Desemprego aumenta para 10,3% em fevereiro, apontam Dieese e Seade

A taxa de desemprego no conjunto de seis das principais regiões metropolitanas do país subiu para 10,3% em fevereiro, na comparação com os 9,5% registrados em janeiro. Os dados fazem parte da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese) e da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). No mesmo período do ano passado, o desemprego também foi de 10,3% na média dessas regiões. Fonte: Valor Econômico.