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Normas internacionais estabelecem padrões mínimos para o trabalho decente

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) é uma agência especializada das Nações Unidas fundada em 1919. Sua missão é promover oportunidades de trabalho decente e produtivo para todos, em condições de liberdade, equidade, segurança e dignidade.  Uma das formas de disseminar esses valores e a adoção de práticas que concretizam essas ideias no mundo é por meio de normas internacionais, que são denominadas convenções.  As convenções são tratados internacionais sobre um tema determinado, que estabelecem princípios e diretrizes a serem observados pelos países que as assinam. Segundo Sérgio Paixão Pardo, especialista em Normas Internacionais do Trabalho do Escritório da OIT para o Cone Sul, nesses 105 anos de atuação, isso “tem aberto a possibilidade de melhorar as condições de trabalho de milhões de pessoas no mundo inteiro”.  O Brasil é um dos membros fundadores da OIT e participa das conferências anuais desde sua criação, em 19

Fortalecer a luta dos trabalhadores

  Fortalecer a luta dos trabalhadores As entidades sindicais são organizações legítimas de representação coletiva das respectivas categorias profissionais. Atuam em defesa dos interesses e direitos dos trabalhadores, negociando, junto às empresas, reivindicações discutidas e aprovadas em assembleias abertas e democráticas. Além disso, são elas que, no debate público, junto ao Congresso, aos governos ou outros órgãos levam a voz dos trabalhadores, que individualmente seria facilmente ignorada. O SEESP, por exemplo, tem uma base de cerca de 320 mil engenheiros em todo o Estado de São Paulo, de todas as modalidades, atuantes nos setores público ou privado, nos mais diversos segmentos econômicos, como empregados, autônomos ou pequenos empresários. Bandeiras como o cumprimento do Salário Mínimo Profissional, a criação da Carreira Pública de Estado para a categoria, o respeito à autonomia técnica e o reconhecimento dos profissionais c

O esquenta do 1º de Maio

  o Enquanto as direções responsáveis estão ocupadas no planejamento e preparação dos atos do dia 28 de abril em memória das vítimas de acidente do trabalho e das comemorações unitárias do 1º de Maio, todas as entidades devem organizar o esquenta para tanto. Sugiro para o curso do mês de abril a realização de reuniões – presenciais e virtuais – dos dirigentes e dos ativistas, sob os mais variados pretextos, com discussões de temas que, ao mesmo tempo unificadores, tenham a preocupação de abordar assuntos de interesse corrente do movimento sindical. Seria a ocasião, por exemplo, de uma informação abrangente por um economista qualificado sobre a conjuntura econômica e as perspectivas futuras, uma informação pertinente e mobilizadora sobre o combate às mortes e acidentes do trabalho, uma informação atualizada sobre a correlação de forças no Congresso Nacional e uma informação precisa sobre as últimas posições jurídicas a respeito

Licença-maternidade não reflete realidade das trabalhadoras

  Em janeiro, 84.101 mulheres receberam alguma parcela do salário-maternidade. Especialistas afirmam que número é baixo e defendem a licença como política de Estado para além do contexto do mercado de trabalho Escrito por: Carolina Servio GETTY IMAGES A garantia dos direitos reprodutivos e à reprodução da vida, uma pauta central do movimento de mulheres, têm esbarrado na falta de acesso a uma assistência básica e uma luta histórica das trabalhadoras: o salário-maternidade.  Segundo o Boletim Estatístico da Previdência Social de janeiro deste ano, 84.101 mulheres receberam alguma parcela do salário-maternidade. O número é baixo se levarmos em conta a quantidade de mulheres em idade produtiva e reprodutiva.  Segundo a pesquisadora do Departamento Intersindi

Inclusão de riscos psicossociais em NRs foram destaque de debate em Brasília

Escrito por: Redação CUT reprodução A CUT participou, nos dias 26 e 27 de março de uma reunião da Comissão Tripartite Paritária Permanente (CTPP), fórum oficial que discute segurança e saúde no trabalho. A abertura do encontro teve a presença do Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, ex-presidente da CUT. Durante a reunião ele destacou a importância do diálogo social tripartite em que a CUT e demais centrais tem atuado propondo e formulando normatizações referentes à Saúde e Segurança dos trabalhadores e trabalhadoras.  A CUT foi representada pelo presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT) e representante da Central na Comissão, por Loricardo Oliveira e pela diretora executiva da CUT e dirigente da Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras no Comércio e Serviços (Contracs-CUT), Geralda Godinho. Durante a reun

Centrais Sindicais defendem a inserção do trabalhador nos avanços tecnológicos

  Para os sindicalistas os avanços tecnológicos ainda não chegaram à toda a classe trabalhadora e à base da pirâmide social .Eles apresentaram propostas a serem levadas à Conferência de Ciência e Tecnologia Escrito por: Rosely Rocha Roberto Parizotti (Sapão) Os impactos da inovação no mundo do trabalho e as possibilidades e desenvolvimento científico e tecnológico que gerem melhorias nas condições de vida dos trabalhadores e das trabalhadoras foram debatidos pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, representantes do Ministério da Ciência e Tecnologia, da CUT, demais centrais sindicais e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), durante a  “Conferência CT&I e o Mundo do Trabalho”, realizada nesta sexta-feira (5), em  Sã

Ofensiva de Elon Musk é contra a democracia brasileira

Escrito por: André Accarini TSE(Alexandre de Moraes)/Reprodução (Elo Musk) O tema ‘liberdade e democracia nas redes sociais’ voltou aos holofotes no último fim de semana, após o bilionário americano, dono da rede social ‘X’ (antigo Twitter), Elon Musk, atacar o ministro do Supremo Tribunal Federal (SFT), Alexandre de Moraes, por meio da própria rede, afirmando que Moraes promoveria censura no Brasil. O motivo seria o bloqueio de contas da plataforma que disseminam fake news e discursos de ódio “Por que tanta censura?” questionou o bilionário, postando, na sequência, que o ministro “tem traído repetida e descaradamente a Constituição e o povo do Brasil”, ao mesmo estilo – quase as mesmas palavras – das inúmeras frases ditas pelo ex-presidente brasileiro, Jair Bolsonaro em seus ataques às instituições democráticas brasileiras. Não contente, Musk ainda suger