Por Denise Neumann | São Paulo
O varejo chegou ao fim do ano com uma ajuda extra dada pelo crescimento da renda. O resultado de novembro foi superior às expectativas ao registrar alta de 1,3% no segmento ampliado e de 0,7% no restrito, ambos em relação a outubro, descontados fatores sazonais. Na mesma comparação, a massa real de rendimentos cresceu 2%, maior desempenho mensal do ano.
Com esse desempenho, o bimestre outubro-novembro mostra crescimento de 2,3% do varejo sobre o terceiro trimestre, indicando aceleração se comparado ao crescimento de 0,62%, registrado no terceiro trimestre em relação ao segundo. A massa salarial também cresceu mais nesse período, saindo de alta de 1,5% no terceiro trimestre sobre o segundo, para 2,9% na média de outubro-novembro sobre a média do terceiro trimestre.
A renda tem uma relação direta com o desempenho das vendas do varejo. E o ritmo menos intenso da evolução dos rendimentos e da ocupação na média de 2013 ajuda a explicar o ritmo também menos intenso do varejo.
A relação entre crescimento da massa salarial e vendas do varejo tem girado em torno de 70% a 75%. Em 2011, o varejo ampliado cresceu 6,6%, ajudado por um aumento de 4,8% na massa salarial. No ano passado, o volume de vendas aumentou 8%, com impulso de uma massa de rendimentos 6,2% maior. Neste ano, até novembro, as vendas subiram bem menos: 3,8%, refletindo uma massa salarial 2,7% maior.
Em dezembro, com o forte aumento dos alimentos, a renda real será corroída pelo aumento de 0,92% do IPCA daquele mês, que foi influenciado por um aumento de 0,89% no grupo alimentos e bebidas, onde as famílias costumam depositar parte importante do seu orçamento. Dezembro também não é um mês de alta expressiva na massa de rendimentos. Na verdade, a ocupação costuma recuar e puxar essa média para baixo. Foi assim em 2012, 2010 e 2009, considerando os últimos cinco anos.
De qualquer forma, se a estabilidade da massa salarial no mesmo patamar de novembro ajudar o varejo a repetir o mesmo volume de vendas em dezembro, o ritmo do trimestre aceleraria para 2,5%, ajudando o PIB trimestral.
O varejo chegou ao fim do ano com uma ajuda extra dada pelo crescimento da renda. O resultado de novembro foi superior às expectativas ao registrar alta de 1,3% no segmento ampliado e de 0,7% no restrito, ambos em relação a outubro, descontados fatores sazonais. Na mesma comparação, a massa real de rendimentos cresceu 2%, maior desempenho mensal do ano.
Com esse desempenho, o bimestre outubro-novembro mostra crescimento de 2,3% do varejo sobre o terceiro trimestre, indicando aceleração se comparado ao crescimento de 0,62%, registrado no terceiro trimestre em relação ao segundo. A massa salarial também cresceu mais nesse período, saindo de alta de 1,5% no terceiro trimestre sobre o segundo, para 2,9% na média de outubro-novembro sobre a média do terceiro trimestre.
A renda tem uma relação direta com o desempenho das vendas do varejo. E o ritmo menos intenso da evolução dos rendimentos e da ocupação na média de 2013 ajuda a explicar o ritmo também menos intenso do varejo.
A relação entre crescimento da massa salarial e vendas do varejo tem girado em torno de 70% a 75%. Em 2011, o varejo ampliado cresceu 6,6%, ajudado por um aumento de 4,8% na massa salarial. No ano passado, o volume de vendas aumentou 8%, com impulso de uma massa de rendimentos 6,2% maior. Neste ano, até novembro, as vendas subiram bem menos: 3,8%, refletindo uma massa salarial 2,7% maior.
Em dezembro, com o forte aumento dos alimentos, a renda real será corroída pelo aumento de 0,92% do IPCA daquele mês, que foi influenciado por um aumento de 0,89% no grupo alimentos e bebidas, onde as famílias costumam depositar parte importante do seu orçamento. Dezembro também não é um mês de alta expressiva na massa de rendimentos. Na verdade, a ocupação costuma recuar e puxar essa média para baixo. Foi assim em 2012, 2010 e 2009, considerando os últimos cinco anos.
De qualquer forma, se a estabilidade da massa salarial no mesmo patamar de novembro ajudar o varejo a repetir o mesmo volume de vendas em dezembro, o ritmo do trimestre aceleraria para 2,5%, ajudando o PIB trimestral.
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