Parte II
Além de discutir e pensar o País – como diz o slogan do evento, o encontro da UGT e entidades parceiras também visa costurar soluções para os desafios do desenvolvimento do Brasil. E é aí que entra o Sebrae-PE. “O nosso papel é melhorar as pequenas e médias empresas, para que elas possam competir e ingressar no mercado, sendo fornecedoras de uma Petrobras, por exemplo. Para isso, elas precisam estar bem estruturadas, planejadas e funcionando adequadamente para que consigam sobreviver no mercado e gerar oportunidades”, explicou João Cavalcanti. “Caso contrário, essas oportunidades serão aproveitadas pelas empresas que estão fora do Estado, consequentemente, gerando menos emprego para Pernambuco”, reiterou.
O evento da UGT ainda lembrou o difícil início da ação sindical. Professor de história da Unicap e da URPE, Luís Manoel revelou a evolução e as mutações históricas do movimento. “Aquilo que começou com uma ação isolada dos trabalhadores ou do segmento da classe operária, logo no inicio da República, foi, pouco a pouco, vendo e obrigando-se a necessidade de se articular com outras esferas da sociedade. Só assim, o sindicalismo pôde enfrentar as diversas repressões a que foi submetido e chegar aos dias de hoje como uma força politica capaz, inclusive, de definir ou de apontar rumos para a politica brasileira contemporânea”, narrou o professor, fazendo em diversas passagens referências veladas à trajetória política do presidente Lula, que surgiu para a vida pública através da sindicância.
Ao final das apresentações cada participante que prestigiou o evento ganhou um exemplar do livro, acompanhado de um DVD, sobre os 100 Anos de Movimento Sindical no Brasil: Balanço Histórico e Desafios Futuros. O material foi lançado na ocasião. Outras presenças importantes no evento foram a do secretário de Organização e Políticas Sindicais, Chiquinho Pereira, o economista da UGT, Eduardo Rocha, e o assessor de Organização Sindical, Luiz Alberto (Betinho).
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